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São Paulo

Ainda sobre a São Silvestre

5 de janeiro de 2019

Curiosidades sobre São Paulo

Ainda sobre a São Silvestre

Fiquei em São Paulo na passagem de ano e aproveitei para ver a corrida de São Silvestre. Subi a Consolação e na Paulista dei de cara com os corredores...   continuar lendo

Música

Poucas e Boas no CCSP – Centro Cultural São Paulo

11 de outubro de 2017

2017-10-08-Poucas e Boas na concentraçaoPraça das Bibliotecas CCSPCCSP

No dia 7 de outubro, sábado, o grupo vocal Poucas e Boas, criado por mim há doze anos, se apresentou no CCSP, Centro Cultural São Paulo, por ocasião das comemorações dos 70 anos da Biblioteca Louis Braille, na praça das bibliotecas.            Sim, porque lá há três bibliotecas, cada uma especializada em um assunto ou demanda. São elas, A Biblioteca Sergio Milliet, a Gibiteca Henfil e a Biblioteca Louis Braile. Elas estão abrigadas num imenso espaço aberto, com pé direito quase infinito de tão alto, cada uma numa ponta, e se integram através de um sistema de rampas.

Pois no meio delas existe uma praça fictícia, a praça das bibliotecas. E foi lá que se deu nossa apresentação, o sarau poético-musical “Vinícius, o poeta amador”, num palco improvisado com biombos. O público, cerca de oitenta pessoas acomodou-se nas cadeiras ali colocadas, e, quem saía das bibliotecas, via e ouvia que estava acontecendo um sarau. O convite estava feito!

Ao pesquisar um pouco mais sobre a historia do CCSP soube que sua criação foi inspirada no Centro George Pompidou, em Paris, e que foi dos primeiros centros culturais de São Paulo. Criado na década de 70, numa área desapropriada para a construção de uma estação do metrô, a ideia era justamente que a população pudesse vir dos quatro cantos e se encontrar nesse centro cultural e usufruir de suas instalações. Quem o frequenta sabe do sucesso da ideia!

E o que dizer do seu logotipo? Emilie Chamie, sua criadora, se inspirou em sua estrutura para criá-lo. Estrutura essa que teve que contar com a sabedoria, habilidade e capacidade de improvisar e adaptar dos arquitetos Luiz Telles e Eurico Prado Lopes. Todo em concreto e estruturas metálicas, sua construção foi quase artesanal, como cita o site da prefeitura.

Interessante também foi a ideia dos arquitetos de fazer uma praça dentro do centro cultural com as árvores existentes no terreno desapropriado. É ao lado da praça que funciona um café onde as pessoas se reúnem para conversar, estudar, ler, curtindo aquele espaço verde. Trata-se, enfim, de um lugar vivo, que promove a vida, a arte e a diversidade, tão próprias da cidade de São Paulo!

 

Música

Cronistas da Cidade na Casa Mario de Andrade

24 de janeiro de 2017

Amanhã será dia 25 de janeiro, aniversário da cidade de São Paulo.

463 anos!

Estou muito contente porque vou apresentar meu espetáculo “Cronistas da Cidade”; roda de samba, poemas, esquetes de radionovelas e curiosidades sobre nossa metrópole.

O local é dos mais especiais; a casa em que viveu Mario de Andrade e que ele chamava de carinhosamente de ‘coração perdido’.

Situada na Barra Funda, foi projetada por Oscar Americano.

Mario, grande cronista de nossa cidade, sua musa inspiradora!

Barra Funda, um bairro que tem muita história para contar.

Sempre e muito ligada ao samba, às manifestações populares, onde nasceu o primeiro cordão carnavalesco da cidade.

Pois amanhã seremos recepcionados por Mario de Andrade, ele mesmo, na pele de Pascoal da Conceição, que cederá sua casa para contarmos histórias de nossa metrópole na visão de Adoniran Barbosa, Paulo Vanzolini, Germano Mathias.

Adoniran entra também como popular ator de radionovelas da Record. Seus personagens eram baseados nas pessoas que ele via e conhecia nas suas andanças por São Paulo. O roteiro das radionovelas eram escritos pelo genial roteirista e escritor Osvaldo Moles. Que dupla!

Vanzolini, o erudito Vanzolini, descrevia nas letras de suas canções não só a cidade mas também a boemia e seus tipos boêmios.

O que pouca gente sabe é que ele era também poeta e escreveu um livro “Tempo de Cabo”, utilizando em seus versos o “paulistês”, mistura de sotaques que se ouvia por aqui na época da grande imigração e um pouco depois.

As ações descritas em seus poemas acontecem nesta cidade com personagens muito típicos daqui. Bem-humorados ou nostálgicos, os poemas deixam transparecer o olhar apaixonado deste cronista; são verdadeiras declarações de amor por São Paulo e sua gente!

cartazete Cronistas na Mario

Arte para Cronistas da Cidade de Rodrigo Terra.

Dani_bannerCronistas

Música

Tu és divina e graciosa…

13 de abril de 2016

No dia 23 de abril comemora-se o dia nacional do Choro.

Isto porque nesse mesmo dia nasceu Alfredo da Rocha Vianna, nosso querido Pixinguinha.

Grande instrumentista, arranjador e compositor sofisticado, Pixinguinha é um dos alicerces da música instrumental brasileira. Sua importância para o choro é tamanha que sua história se confunde com a desse gênero musical.

Muitos dizem que o choro seria a verdadeira música erudita brasileira.

 

Ainda que décadas mais tarde inspirou compositores como Braguinha, Vinícius de Moraes, Hermínio Bello de Carvalho a escrever letras para suas maravilhosas melodias.

Como é o caso de Carinhoso (João de Barro), ou de Lamentos (Vinícius) e Fala Baixinho (Hermínio).

Mas a “parceria” mais inusitada para mim foi a de Pixinguinha com Otavio de Souza. Ele não era músico nem nada, e, sim, mecânico e trabalhava num bairro de uma cidade do interior do Rio de Janeiro.

Diz que um dia encontrou Pixinguinha num bar e disse a ele que tinha escrito uma letra para a melodia da valsa Rosa.

A letra foi aceita e assim nasceu essa parceria de uma única música.

 

E, veja como são as coisas;

Estava eu na comedoria do SESC Vila Nova aguardando o espetáculo de marchinhas que Maria Alcina faria, quando um senhor puxou assunto comigo. Começou a falar sobre seu pai, Otavio de Souza, que tinha fugido com o circo quando pequeno, que fez e aconteceu por aí, e, que, incrível! Tinha sido até parceiro de Pixinguinha!

  • Como assim? ,perguntei. Ele disse:
  • Sim, ele estava apaixonado e escreveu uma letra para a valsa Rosa que o inspirava muito. Quando teve oportunidade de encontrar Pixinguinha, mostrou sua letra

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São Paulo

Influência árabe

13 de fevereiro de 2016

Tenho o costume de ir com meus filhos e amigos à 25 de março no início do ano comprar adereços e fantasias para o Carnaval. O programa fica completo com um almoço em algum restaurante árabe da região....   continuar lendo

São Paulo

Tô me guardando pra quando o carnaval chegar

4 de fevereiro de 2016

Boa tarde a todos, inauguro meu blog com um assunto contagiante que adoro; Carnaval! Bom demais, saudabilíssimo e sem contra-indicação. Este ano, eu e amigas folionas, decidimos desfilar na Unidos de Vila Maria. Os ensaios na quadra são um capítulo à parte. A gente sai deles com a alma lavada! Todo mundo envolvido e querendo dar o melhor pela escola. Muito bacana! E é um tal de decorar o enredo no taxi, no banho, café da manhã…Recomendo fortemente. Na foto, eu e Luci, querida amiga, companheira de farra!

P.S. Para quem quiser acompanhar seremos a segunda escola a desfilar na 6a feira. Sou Vila Maria!